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| Imprensa luta por mais valorização por parte das entidades(governo e empresas) que controlam a tesouraria que viabiliza os veículos de comunicação e a remuneração aos jornalistas |
"Desigualdade marca remuneração média de jornalistas no Brasil" - diz FENAJ
Média é puxada por concentração de empregos no eixo Sul-Sudeste
Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Novo CAGED, revela um retrato preocupante sobre a remuneração dos jornalistas no Brasil: a remuneração média nacional da categoria é de R$ 8.607,84, mas esse valor esconde profundas desigualdades regionais.
Enquanto profissionais do Distrito Federal têm remuneração média de R$ 19.371,00, e os do Rio de Janeiro, R$ 9.989,97, há estados em que a média é menos da metade disso. Na Bahia, por exemplo, a remuneração mediana é de apenas R$ 3.731,02, a mais baixa do país. Outros estados com salários significativamente baixos incluem Piauí (R$ 4.403,78) e Pará (R$ 4.488,23).
No Paraná, segundo o SINDIJOR-PR, o piso salarial para a jornada de cinco horas diárias é de R$ 4.602,84.A pedido da FENAJ, o PL 2209/2025 prevê remuneração mínima de R$ 6.982,00 para uma jornada de 30 horas semanais. Clique aqui e confira a matéria completa da FENAJ sobre o tema do aumento salarial para jornalistas mantendo a carga de 30 horas semanais.
O supervisor técnico do Dieese São Paulo – unidade que atende a FENAJ -, o economista Fernando Lima, reforça a diferença entre piso salarial e remuneração média: a segunda é a soma de todos os salários declarados pelas empresas e dividido pelo número de vínculos formais (empregados).
Apesar de ser considerada uma profissão essencial para o funcionamento da democracia, a atuação jornalística sofre com a desvalorização em grande parte do território nacional. Estados do Norte e Nordeste concentram os menores salários, o que evidencia a fragilidade estrutural do setor fora dos grandes centros urbanos e econômicos.
Mesmo estados com forte presença de veículos de comunicação, como Ceará (R$ 6.544,03) e Pernambuco (R$ 9.682,33), demonstram que o rendimento está longe de refletir o nível de exigência e responsabilidade da profissão.
Para a presidenta da FENAJ, Samira de Castro, a disparidade salarial entre as regiões reflete não só diferenças econômicas, mas também uma lógica concentradora da mídia e da publicidade no eixo Sul-Sudeste, onde estão as grandes empresas de comunicação e os maiores anunciantes.
“Isso aprofunda a assimetria de condições de trabalho e oportunidades para jornalistas em estados mais pobres”, pontua.
Os dados de 2024 e 2025 apontam também que o salário médio de admissão dos jornalistas no país é de apenas R$ 4.231,86, valor ainda mais distante da média salarial geral da categoria. O número indica que jovens profissionais e recém-formados enfrentam grande dificuldade para alcançar estabilidade financeira na área. E que profissionais mais experientes e com salários maiores sofrem risco de demissão a cada nova crise.
Precarização silenciosa
A pesquisa ressalta ainda um desafio na medição da realidade do trabalho jornalístico: a informalidade e a pejotização. Muitos jornalistas atuam como pessoa jurídica (PJ) ou Microempreendedor Individual (MEI), sem os direitos trabalhistas assegurados, o que distorce os dados oficiais e torna ainda mais difícil combater a precarização.
Essa informalidade é crescente especialmente em redações digitais, assessorias e comunicação institucional, onde há forte pressão por produtividade, mas sem garantias como férias, 13º salário ou jornada regulamentada.
Valorização urgente
A FENAJ conclui que os dados reforçam a urgência de políticas públicas e negociações coletivas que assegurem pisos salariais dignos, valorização regionalizada e combate à precarização da profissão.
“Em tempos de desinformação, ataques à imprensa e mudanças tecnológicas rápidas, valorizar o trabalho jornalístico é essencial para garantir o direito à informação da sociedade brasileira”, comenta Samira de Castro.
“As iniciativas buscam frear a precarização e assegurar condições dignas para quem trabalha diariamente em defesa da informação pública e da democracia”, reforça a presidenta da entidade.
Fonte: FENAJ
Paraná
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| O governador do Paraná Ratinho Junior, além de ser governador, também possui empresas de comunicação e é sócio do seu pai Carlos Massa, o Ratinho. |
O Paraná é um caso a parte.
Uma coincidência que merece uma atenção diferenciada.
O governador do estado do Paraná - Carlos Massa Ratinho Junior é também empresário de comunicação social em sociedade com seu pai - sócio - o apresentador do SBT, o Ratinho.
O deputado estadual Arilson Chiorato fez um pedido de informação e está estudando como o governo do Paraná organiza a distribuição das verbas de comunicação que devem ser aplicadas aos veículos de comunicação social nas diversas cidades do Paraná.
Clique aqui e confira a notícia divulgada pelo deputado estadual Arilson.
OPINIÃO - Cristiano Bassa
Análise - Jornalista Cristiano Bassa, administrador de empresas (PUC-PR) inscrito no CRA, jornalista DRT 8439/PR e Pós-Graduado pela UFPR - Especialista em Ciência da Comunicação
Em São José dos Pinhais-PR, é inacreditável que uma cidade que seja a segunda maior em arrecadação de impostos no Paraná, entre os 40 maiores PIB do Brasil e ainda existe jornalista passando dificuldades financeiras e empresas fechando as portas, por motivos ideológicos e mesquinharia.
Existe um movimento político instalado como um vírus perverso na gestão pública da prefeitura de São José dos Pinhais que já entrou no inconsciente coletivo de alguns setores da classe política que durou por longos anos de boicotes e sabotagens a veículos de comunicação que discordavam da gestão da prefeitura, o movimento era operado suspeito no modos operandi da prevaricação e muitos veículos de comunicação fecharam as portas, alguns jornalistas chegaram a adoecer com o desmonte da imprensa, que até hoje sente as consequências e sequelas na saúde mental devido a guerra institucional entre prefeitura com sua aliada câmara e a imprensa como adversária, uma mistura de politicagem provinciana doméstica com políticas de guerra comercial de sanções econômicas aos jornais de São José dos Pinhais-PR. No direito brasileiro, o nome é prevaricação mesmo, que deveria ser considerado uma improbidade administrativa, corrupção.
Praticamente era um movimento de censura, pois aqueles que discordavam da gestão, eram cortados do plano de mídia da prefeitura.
Ou seja, a gestão olhava os veículos como extensão de cargos comissionados, isso significa que o jornalista não poderia exercer sua liberdade de imprensa. Caso o jornalista decidisse por uma atuação independente, a prefeitura se movimentava para quebrar a empresa que geria o veículo de comunicação. ou seja, o veículo era sabotado, censurado e até caluniado nos bastidores dos corredores da secretaria de governo.
Para um jornalista conseguir trabalhar com dignidade na cidade, é preciso receber investimentos, precisa ser do mesmo partido do grupo da prefeita ou apoiar declaradamente um candidato do grupo político, na prática podemos chamar isso de abuso de poder político e até abuso de poder econômico, um desrespeito, sendo que a prefeitura é a maior empresa da cidade e a imprensa é na prática uma instituição de serviço de utilidade pública por meio de empresas de comunicação.
Além da fragilidade do sistema de PEJOTIZAÇÃO, que faz que o profissional ainda precisa pisar em ovos para trabalhar com dignidade.
Sem dúvida, esse tipo de abuso tem um reflexo de alta periculosidade e pode atacar e afetar principalmente a saúde mental dos trabalhadores de comunicação social. Vale lembrar que a atividades de comunicação social envolvem principalmente a saúde mental, pois um profissional de comunicação social precisa estar alimentado, com moradia digna e com a saúde mental com qualidade para conseguir exercer suas atividades.
O que é prevaricação
O artigo 319 do Código Penal Brasileiro trata do tema.
Prevaricação é um crime funcional, ou seja, que só pode ser cometido por alguém que tenha um determinado ofício dentro da administração pública.
Ela ocorre quando um funcionário público, propositalmente, atrasa, deixa de fazer ou faz algo indevidamente em benefício próprio.
Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
Esse é caso de muitos ex-secretários de comunicação social
Histórico
Os critérios utilizados na secretaria de comunicação social durante um período da gestão do Setim, do ex-prefeito Toninho e até da gestão da Nina Singer até dezembro de 2024 na prefeitura de São José dos Pinhais eram de atividades suspeitas, no sentido de que a seleção que a gestão da comunicação social definia os critérios para distribuir os recursos para viabilizar o funcionamento dos veículos de comunicação social não tinham critério transparente, e na verdade, os critérios eram puramente politiqueiros e eleitoreiros, fundamentados em ideologias alheias ao verdadeiro propósito de uma administração pública municipal que deve ser transparente e respeitar todos os cidadãos da cidade, independente da ideologia política, cor de pele, religião, e classe social.
Haja visto que forças políticas externas com interesses em promover ideologias particulares e benefício próprio contrários ao propósito da secretaria de comunicação social que deve por ofício respeitar a pluralidade de idéias, a diversidade cultural e respeitar todos moradores da cidade, independente em qual candidato o eleitor votou, e a SECOM precisa assumir o princípio do respeito a liberdade de imprensa.
Essas forças influenciavam as políticas de comunicação social, do tipo, se o jornalista escrevia elogios e apoio ao grupo político, ele estava enquadrado para receber patrocínio para viabilizar a produção cultural do seu jornal, seja online ou impresso, seja jornal ou revista.
No caso dos jornalistas que pensavam de forma diferente, sofriam retaliações de diversas naturezas e havia discriminação por questões ideológicas políticas, passando por cima da ética cristã e da bioética que uma administração pública tem que zelar que é jamais caminhar por políticas de PREVARIZAÇÃO no serviço público, seja lá em qual for a secretaria. É crime. É improbidade administrativa. É um tipo de corrupção.
Também as sanções colocadas aos jornalistas vão na contramão dos OBJETIVOS DO MILÊNIO que é entre eles, está o combate a fome, a igualdade de gênero e o incentivo as empresas, o respeito a democracia. Paz, Justiça, redução das desigualdades, inovação, saúde e bem estar a todos.
No caso da secretaria de comunicação social a situação é mais delicada pois é uma secretaria que trata da relação principalmente com os veículos de comunicação social localizados em São José dos Pinhais-PR. A imprensa é um componente de fundamental importância para o aprimoramento da democracia.
Uma cidade pode ser considerada uma pátria, uma "nação municipal", constituída, de pessoas, povo nativo, tradições, culturas, trabalhadores, empresários, familias, jovens, crianças, estudantes, cientistas e professores, e todas as profissões que possuem sua utilidade social, bem como, os territórios, a estrutura geográfica, geopolítica e característiscas históricas.
É uma questão ética e até bioética e um profundo compromisso republicano e democrático respeitar a imprensa em São José dos Pinhais.
Não apenas respeitar mas também fomentar a inclusão de veiculos com tradição no município, valorizando os profissionais e garantindo o princípio da verdadeira liberdade de imprensa. Assim como a prefeitura apoia várias empresas de diversos segmentos na cidade que geram empregos, os veículos de comunicação também são empresas que movimentam a economia e podem até gerar empregos se conseguir uma receita maior.
Em reportagem realizada na secretaria do trabalho foi confirmado que não há vagas de empregos para jornalistas , não há vagas anunciadas por empresas para essa profissão.
Por que será?
Jornalistas que discordavam ou faziam críticas ou que possuem ideologia diferente dos membros do clan que comandavam a prefeitura, praticamente excluía jornalistas, veículos, sem dó, nem piedade. Falta de Empatia e falta de respeito era uma coisa comum que ficou "legalizada" durante muitos anos em São José dos Pinhais, a prova disso é que São José dos Pinhais tem a segunda maior arrecadação do Paraná e pouquíssimos jornais em circulação. Uma incoerência. Uma cidade rica e os jornalistas honestos, em sua maioria pobres.
O jornal, assim como o livro, a revista, um site de notícias bem elaborado, ou um blog com informações necessárias para que o cidadão tenha conhecimentos úteis no exercício da sua cidadania, como campanhas educativas e notícias relevantes com fontes oficiais são acervos históricos, são documentos necessários a memória cultural de um povo.
São José dos Pinhais merece muito mais investimento na cultura e no respeito ao povo nativo, incluindo os jornalistas nativos, filhos da terra. Mais Respeito as famílias que fizeram historia na cidade.
A união em prol do fomento a produtividade de produtos culturais e também que seja respeitada a liberdade de imprensa, chega de censura, sabotagens e micro sanções. Precisamos retomar o diálogo com respeito, diplomacia e transparência. O governo trabalha com verba pública e precisa de equilíbrio.
A prefeitura precisa fazer uma licitação para contratação da agência de publicidade que irá oferecer um suporte necessário a administração pública para que possa cumprir a sua missão, entre elas, estabelecer uma boa relação com os veículos de imprensa da cidade.
Respeitar a diversidade cultural é fundamental. Informação gera conhecimento, a comunicação é uma ferramenta de educação social, por isso, é importante pensar nessa questão.
Fomentar a produção cultural dos veículos de comunicação para que o público possa ter a seu dispor, jornais, revistas, livros, sites, blogs, com conteúdos relevantes produzidos pelo trabalhador e pelo empreendedor nativo é uma forma de demonstrar compromisso com a pátria local. Pelo fim da prevaricação, pela democratização da mídia, pela garantia da liberdade de imprensa. Pelo Direito ao FUTURO.
Imprensa de São José dos Pinhais pode ter esperanças?
Após a vitória eleitoral da prefeita Nina e do delegado Michel em 2024, a prefeitura fez algumas trocas nas secretarias visando aperfeiçoar os trabalhos e realizar as correções naturais, uma das secretarias que promete uma nova gestão com mais transparência, mais investimentos, mais eficiência, e respeito aos jornalistas da cidade é a secretaria de comunicação que já está sendo comandada por uma mulher, neste sentido, as mulheres que atuam diretamente em empresas de comunicação também acreditam que a gestão irá acolher demandas relevantes que se originam da Procuradoria da Mulher e da Superintendência da Mulher. Mas acima de tudo, a população precisa estar bem informada. Sem fakenews e com informações que promovam a reflexão, o conhecimento de fatos, notícias, e informações úteis no exercício da cidadania do publico leitor.
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| Foto: Divulgação Vice-prefeito atual Delegado Michel, secretária de comunicação social Carolina Pineli e a prefeita de São José dos Pinhais-PR, Nina Singer. |
A imprensa também é um componente necessário da democracia.
Com a chegada da atual secretária de comunicação Carolina Pineli, reacende a esperança da população receber mais opções de leitura na cidade, seja jornais impressos, sites, blogs e produções culturais e veículos de comunicação. Mas acima de tudo, corrigir os erros do passado é fundamental. Jornalistas são profissionais e merecem o devido respeito e dignidade. A imprensa é um pilar da democracia. Não há necessidade da guerra comercial provinciana-doméstica em São José dos Pinhais entre prefeitura aliada da câmara contra a Imprensa. A moderação precisa ser de todos. A responsabilidade é de quem tem o poder. Manter os jornalistas na base da fome não é somente censura. É guerra comercial de nível local, semelhante as ideologias extremistas entre Israel e Palestina.
Já disse esse ano o Papa Leão:
Carolina é qualificada na área de comunicação social e com apoio da prefeita Nina e do Delegado Michel, a imprensa espera que o município possa reconhecer também os veículos de comunicação como entidades parceiras do desenvolvimento da cidade, ao reconhecer os veículos como empresas, os jornalistas como seres humanos, e valorizar o trabalho produtivo da escrita, da reportagem, da pesquisa, da divulgação, de mídias educativas, informativas, quem ganha com isso é São José dos Pinhais que cresce não apenas no social e na economia, mas também na maturidade e na espiritualidade dos líderes e do povo.
Todo serviço útil ao coletivo, deve ser levado a público para cumprir uma função social
É com este propósito que pretendo ir em frente com o Blog do Bassa, juntamente com apoio de Thalita na esfera administrativa e marketing.
Clique aqui e relembre o artigo de Cristiano Bassa publicado no site Voz do Pará


POR:
BASSA








