segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Dezembro Transparente: Polícia Civil do Paraná orienta população sobre como agir no combate à corrupção

                                     Foto: Fabio Dias/EPR

As dinâmicas dos crimes são diversas, mas possuem em comum o dano causado aos patrimônios públicos. Investigações são de responsabilidade da Divisão Estadual de Combate à Corrupção (Deccor).


Trabalhadores honestos lutam uma vida toda e dificilmente enriquecem mesmo trabalhando bastante com honestidade, dedicação e conhecimento. São excessões os que enriquecem trabalhando honestamente.

É a minoria que faz parte da elite econômica que foi premiada com a meritocracia. O BLOG do BASSA conhece muita gente que merecia receber muito mais devido desenvolver um trabalho honesto e digno em serviço da sociedade.

Mas são as injustiças sociais e econômicas que devem mover a indignação legítima para a reflexão do debate político.

Muitas pessoas que enriqueceram por aí tem acessos clandestinos a grandes quantias de dinheiro, seja por meio de influência política ou por meio de ganhos ilícitos com dinheiro público e até mesmo maracutaias envolvendo a iniciativa privada.

 Políticos, grandes empresários e servidores públicos do alto escalão normalmente estão entre os que tem mais condições de agir em corrupção com o dinheiro público.

A polícia é uma instituição de fundamental importância para a sociedade.

No Dia Internacional Contra a Corrupção, celebrado nesta última sexta-feira (09/12/2022), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) reforça a importância da denúncia por parte da população. A PCPR atua constantemente no combate a crimes contra administração pública, fraudes a licitação e lavagem de dinheiro, através da Divisão Estadual de Combate à Corrupção (Deccor). As dinâmicas dos crimes são diversas, mas possuem em comum o dano causado aos patrimônios públicos.

As investigações são realizadas pela Polícia Civil com o objetivo de obter a materialidade do crime, identificar e indiciar todos os envolvidos. De acordo com o delegado-adjunto da Divisão de Combate à Corrupção (Deccor), Leandro Farnese, todas as denúncias recebidas são analisadas para comprovar a veracidade das informações e, posteriormente, instaurar os inquéritos policiais. “Essa verificação preliminar é muito importante para evitar, por exemplo, que alguém utilize a Deccor como mero instrumento de ataque a um adversário político”, afirma.

No combate à corrupção, a PCPR conta com o apoio da população nas denúncias para agir de forma mais eficiente e agilizada. As informações podem ser repassadas para as forças policiais através do canal Disque-Denúncia 181, via telefone ou site, de forma anônima.

Farnese ressalta que a possibilidade de auditoria que existe no sistema é uma garantia para sociedade, de forma que todos os registros são documentados e apurados. Ele orienta que o denunciante deve ter cautela e se inteirar devidamente dos fatos, repassando informações verdadeiras e evitando um registro vazio ou falso para não afetar o andamento das diligências policiais.

“Acredito que o combate à corrupção salva um número incontável de vidas porque é impossível mensurar o prejuízo de um dano ao patrimônio. No âmbito da educação, conseguimos fomentar o aprendizado de várias crianças quando evitamos o desvio nos cofres públicos”, afirma o delegado.

PENA – As penas para esse tipo de crime variam pela especificidade. Fraudar qualquer procedimento licitatório tem pena prevista de 4 a 8 anos de reclusão e multa, e crimes para que envolvem corrupção passiva e ativa a reclusão varia de 2 a 12 anos e multa. Além disso, geralmente é feito o bloqueio de bens dos criminosos.  As informações são da AEN.


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