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| Ministro do STF - Flavio Dino |
Para Dino, a medida anunciada na segunda-feira apenas reafirma conceitos de soberania jurídica já consolidados em outros países e não deveria ser motivo de turbulência no câmbio ou na bolsa.”
O ministro destacou que não cabe ao Supremo se preocupar com flutuações do mercado, atribuindo essa responsabilidade a órgãos regulatórios e ao próprio setor financeiro, que, segundo ele, precisa agir com mais “sensatez” e “menos ganância”.
“E é o Supremo que vai fixar o valor de ação no mercado? Não.”, completou.
Mais tarde, durante sessão do STF, Dino afirmou que o princípio da “independência nacional”, previsto na Constituição, deve ser levado em consideração em todos os julgamentos que tratem de relações internacionais. O ministro também destacou personagens que atuaram na independência do Brasil.
“Eu me insiro, e creio que todos, entre aqueles que homenageiam Tiradentes, José Bonifácio e Pedro I, pela proclamação da independência do Brasil. E, portanto, essa é uma regra, a meu ver, fundamental quando interpretamos a relação do Brasil com outras nações. Atos normativos, preceitos, questões comerciais e de outras naturezas.”, declarou.
Na 2ª feira (18.ago), Dino determinou que ordens executivas ou judiciais estrangeiras precisam de validação do STF para aplicação no Brasil. Não mencionou a sanção contra o colega de Corte Alexandre de Moraes, imposta pelo governo dos Estados Unidos. Na 3ª feira (19.ago), os bancos registraram perdas de R$ 42 bilhões na B3 (bolsa de valores de São Paulo).
Confira o vídeo veiculado pelo site Poder 360 com a Fala de Flavio Dino:
Fonte: Poder 360
